
"Divina Casca"
Rachel Reis acaba de lançar seu mais novo álbum, “Divina Casca”, e já está conquistando fãs e críticos com sua mistura de suingue, tropicalismo e batidas contemporâneas. O trabalho marca uma nova fase na carreira da artista, que se despede do projeto Meu Esquema e mergulha em sonoridades mais orgânicas e dançantes.
Com participações especiais de Psirico e Don L, o disco reforça a conexão de Rachel com a música baiana, ao mesmo tempo em que explora influências do R&B e do pop. Neste artigo, vamos explorar os destaques de “Divina Casca”, as colaborações que deram vida ao projeto e por que esse álbum é um marco na trajetória da cantora.
“Divina Casca”: Um Mergulho no Suingue e na Identidade Musical de Rachel Reis
O novo álbum de Rachel Reis é uma celebração da música negra brasileira, com elementos que vão desde o samba-reggae até o afropop. Produzido em parceria com Bruno Buarque e Lucas Vasconcellos, o disco traz uma pegada mais dançante, sem perder a profundidade lírica que sempre caracterizou seu trabalho.
O Fim de “Meu Esquema” e o Início de uma Nova Jornada
Rachel anunciou que “Divina Casca” encerra o ciclo do projeto Meu Esquema, que a consagrou como uma das vozes mais originais da música independente brasileira. Em entrevista ao Portal Popline, ela explicou que o novo álbum representa uma evolução natural, com letras mais maduras e uma produção mais ousada.
“Eu queria me desafiar, trazer algo que fosse ao mesmo tempo dançante e reflexivo. ‘Divina Casca’ fala sobre autoconhecimento, ancestralidade e, claro, amor.” – Rachel Reis
As Faixas Imperdíveis do Álbum
Entre os destaques do álbum, estão:
- “Me Toca” (feat. Psirico) – Um hit contagiantemente dançante, com a batida característica do axé e letras que brincam com o duplo sentido.
- “Tô Feito” (feat. Don L) – Uma mistura de R&B e rap, com versos afiados e um groove irresistível.
- “Divina Casca” (faixa-título) – Uma ode à autoaceitação, com arranjos ricos e uma levada que remete ao tropicalismo dos anos 70.
A Influência da Bahia e a Colaboração com Psirico e Don L
Rachel Reis sempre teve uma forte conexão com a cultura baiana, e em “Divina Casca”, essa influência se torna ainda mais evidente. A parceria com Psirico traz um toque de axé music, enquanto Don L contribui com sua pegada poética e urbana.
A Produção Musical e as Referências Sonoras
O álbum foi gravado entre Salvador e São Paulo, mesclando elementos eletrônicos com instrumentação ao vivo. Segundo o blog do Mauro Ferreira (G1), a produção busca um equilíbrio entre o moderno e o ancestral, com referências que vão desde Gal Costa até Beyoncé.
Por Que “Divina Casca” é um Disco para Ouvir (e Dançar) em 2024?
Rachel Reis conseguiu criar um álbum que respeita suas raízes, mas também olha para o futuro. Com batidas contagiantes, letras inteligentes e uma produção impecável, “Divina Casca” é um dos lançamentos mais importantes do ano.
Se você é fã de música brasileira contemporânea, não pode perder essa obra que mistura suingue, soul e axé em uma combinação única.