
Donald Trump vs. Hollywood: a treta agora é com filmes de fora dos EUA
Sim, você leu certo. Donald Trump, sempre sutil como uma marreta em uma loja de porcelana, resolveu bater de frente com o cinema internacional. Em um post dominical no Truth Social (a rede social preferida de quem adora maiúsculas aleatórias), ele anunciou que quer impor tarifas de 100% sobre “qualquer filme produzido em terras estrangeiras”.
Filmes estrangeiros seriam ameaça à segurança nacional (segundo Trump, claro)
Na visão do ex-presidente, o simples fato de filmes serem feitos fora dos Estados Unidos é uma ameaça à segurança do país. E não, isso não é um roteiro de comédia absurda. Ele afirma que outros países estão seduzindo estúdios americanos com incentivos fiscais, retirando produções de Hollywood e trazendo “mensagens e propaganda disfarçadas de entretenimento” para dentro das salas de cinema dos EUA.
“A indústria do cinema americano está MORRENDO rápido. Isso é uma ameaça à segurança nacional. Queremos filmes feitos na América, de novo!” — escreveu ele, porque gritar em caixa alta é um direito presidencial não oficial.
Como Hollywood reagiu? Pânico e confusão, basicamente
Executivos de estúdios se reuniram às pressas para entender se Trump realmente tem poder legal para impor esse tipo de tarifa. Spoiler: a maioria dos especialistas em comércio internacional acha que não.
Ainda assim, a indústria entrou em alerta vermelho. Afinal, muita coisa pode sair prejudicada:
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Sequências de blockbusters como “Avatar”, “Missão Impossível” e “Vingadores” que são filmadas fora dos EUA.
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Produções em países como Canadá, Reino Unido, Nova Zelândia e Hungria, que oferecem vantagens fiscais generosas.
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Vendas internacionais de filmes — justo na semana do Festival de Cannes, onde negócios multimilionários são fechados.
Ah, e só para deixar mais confuso, Trump não deixou claro se isso inclui filmes estrangeiros exibidos nos EUA ou apenas produções americanas filmadas no exterior. 🤡
O timing? É… curioso
A declaração chega num momento delicado: o cinema dos EUA está tentando se recuperar das greves de roteiristas e atores de 2023, com 40% menos produções desde então. Apesar disso, o box office de 2025 até que deu uma animada, com sucessos como:
- 🎮 “Minecraft: O Filme”
- 😇 “Sinners”
- ⚡ “Thunderbolts”*
Ainda assim, o buraco é fundo. A produção local sofre com cortes, incertezas e medo de decisões políticas cada vez mais aleatórias.
E os embaixadores do cinema dos EUA? Ah, sim… eles existem (teoricamente)
Se você não lembra — ou nunca soube — Trump nomeou Sylvester Stallone, Mel Gibson e Jon Voight como “embaixadores especiais” da indústria cinematográfica americana. Isso foi em janeiro. Desde então? Silêncio absoluto. Nem uma coletiva, nem uma selfie no tapete vermelho. Nada.
Hollywood em alerta: e agora?
Ninguém sabe se essa proposta maluca vai sair do papel. O que se sabe é que:
- Estúdios estão preocupadíssimos.
- Distribuidores estrangeiros estão de cabelo em pé.
- E a indústria já vive num cenário frágil de pós-pandemia + greves + cortes.
Além disso, se Trump voltar à presidência, essa pauta pode, sim, ganhar força. E nesse caso, a arte vai pagar a conta de mais uma guerra cultural disfarçada de “patriotismo”.
O que esperar daqui pra frente?
Por enquanto, essa história está mais para trailer do que para filme completo. Mas se virar realidade, pode transformar o mercado global de cinema em um verdadeiro campo de batalha tarifária — com o público pagando o ingresso mais caro no final.
Enquanto isso, a gente acompanha de camarote. Com pipoca, claro. Produzida nos EUA, por via das dúvidas. 🇺🇸🍿